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Ensaio sobre a liberdade sexual - Parte 2

  • Foto do escritor: Jessica Maia
    Jessica Maia
  • 29 de out. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 29 de out. de 2022

Aquele que censura e reprime o caráter sexual do outro não apenas faz de si mesmo a medida do Universo, mas coloca a si mesmo contra inexorável Necessidade, negando a Ordem da Existência, e impedindo os direitos da Realidade;


mas também se condena, pois ele é uma das causas do Cosmos, e restringe a si mesmo, pois alterar o curso do outro provocaria uma reação, um contrapeso caindo sobre ele.


Todas as almas existem, eternamente; idênticas na essência, individuais na expressão.


Cada uma é igualmente inefável, impenetrável, inacessível. A natureza de cada uma é necessária, portanto todo Destino é também Desígnio.


Cada alma procura interpretar a si mesma, e a ampliar a si mesma (sem prejudicar a sua integridade) ao se imaginar em um meio ilusório – matéria, movimento, e mente. Isto a capacita a adquirir experiência indireta de outras almas, do mesmo modo que nós transmitimos o pensamento ao criar símbolos convencionais para representar as nossas ideias.


Nós sofremos quando as nossas ilusões fazem contatos desarmônicos com outras ilusões, esquecemos a sua natureza e a nossa própria.


O filósofo está feliz e se deleita ao descobrir que amor nos seus lábios, se funde a palavra amor nos lábios da namorada, enquanto se beijam e percebem a sublimidade da sua Individualidade, e o êxtase de entregar o seu Ser um para o outro, ambos, Dois como Um – regozijando em Autoconhecimento alcançado pelo Mistério da separação em espírito e da manifestação na matéria.


Crowley - Ensaio sobre a liberdade sexual

Adaptado por mim


 
 
 

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